quarta-feira, 18 de abril de 2012

No frontiers

Em reposta a Limites de um blog aqui ao lado...

Conheço uma música, muito querida, que diz que todas as coisas não têm limites, basta acreditarmos naquilo que a vida pode fazer por nós.
Se a vida for um rio e seu coração um barco, simplesmente como a água, nascido para flutuar,
Tenho assistido a muita gente que não deixa a sua vida fluir pela natural alegria de existir, em Deus e no mundo, criando assim espaços de verdadeira sabedoria.

E se a vida for um bar
Onde precisamos esperar,
Perto do homem com seus dedos
Nos portões de marfim,
Onde cantamos até o alvorecer
E tantas são as cordas da guitarra que tinam, em trovas sem um fim predestinado, apenas embalados pelo carinho com que entrelaçamos as mãos ou nos acariciamos com um beijo...
  
Em seus olhos abatidos
Como o canto de uma cotovia,
Que de alguma maneira nesta noite negra,
Sente-se mais quente que a faísca,
Mais quente que a faísca,
Para nos acalentar até o dia,
Em que o medo perderá sua força,
E o Paraíso tem seu caminho,
Aquece o coração amor! Aquece-o na fogueira da paixão!
Porque o que sentimos não pertence ao frio destas terras ou à chuva que nos lava a alma... pertence apenas a nós, ao puro e verdadeiro no nosso coração.
  
Se sua vida é uma áspera cama
De espinhos e pregos,
E seu espírito é um escravo
Dos açoites do homem e das prisões dos homens,
Onde você está sedento e você está faminto
Por justiça e direito,
E seu coração é uma pura chama
Da noite constante dos homens.
Como vejo gente embrenhada na noite, sem capacidade de soltar a capa e respirar a montanha. É tão bela esta cidade, mais bela ainda ficará contigo... Pois só o nosso Espírito livre consegue voar além das fronteiras geográficas e encontrar-se num lugar melhor, onde podemos ser plenamente um, estando no coração de Deus!

Quando nos harmonizarmos E souberes o que há nos nossos corações,
O sonho se realizará.
E está tão perto...

O Paraíso não conhece fronteiras E eu vi o Paraíso nos seus olhos
 É aí no azul dos teus olhos, quando me invades o coração bem no fundo,
que me fazes ver o céu!