quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Sem Parachoques

Sabem aqueles dias em que tu pensas "Hoje não devia sair daqui!" quando ainda estás na almofada? Hoje foi um deles...
Sabem aqueles dias em que já tocou o despertador vezes sem conta, tu viras pro outro lado e depois tens que correr? Hoje foi um deles...
Sabem aqueles dias em que não sabes o que vestir (vá, eu sou uma menina :P) e sentes que o teu guarda-roupa é cinzento? Hoje foi um deles...

Hoje de manhã, apesar de apertada e atarefada, quando rodei a chave do carro marcava 7h56 (reais 7h41, já que tenho um relógio hiper-adiantado). Era a mesma hora que o dia anterior, por isso os contratempos não fizeram mossa no desejo de chegar ao metro a tempo... Sabia que conseguia!
E eis que o inesperado acontece. Mal tiro o carro do portão da casa, espreitando a possibilidade de alguém passar na rua... já alguém passava! Tentamos nos desviar, mas o meu descaiu e o dele não travou...
FIQUEI SEM PARACHOQUES! Inteirinho!
Quem é que imagina que vai ter um acidente à porta de casa?

A verdade é que este sentimento de "ficar sem parachoques" tem funcionado como sinal de alerta ao longo do dia!
Não pelo parachoques físico, mas pelo parachoques emocional que também me foi arrancado.
Pareceu que todo o esforço que tenho feito, neste inicio de ano alargado, foi roubado derrepente e fiquei totalmente exposta... Logo agora que sentia dentro de mim uma força, a graça imensamente grande pelas coisas que tenho conseguido conquistar!
Pensei em inveja...
Pensei em destino fatídico...
Pensei em "triste de mim"...

Agora que parei um pouco sinto que também me doi o pescoço! (espero não somatizar desta vez)

2 comentários:

João disse...

Aposto que foi, literalmente, um acidente de percurso.

Depois de reparados (tu e o bólide), vai tudo sobre rodas outra vez!

beijinho

Vitor Hugo disse...

para o carro, não é nada que um martelo não resolva...


para o resto penso que um bom crepe será a solução ;)



bjs