quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Continuando a teoria da Onda...

Estou sentada na rocha esperando o sol baixar para desatar a disparar em todas as direcções!

E mesmo aqui ao lado, no mas calmo, das ondas que que beijam a areia, vejo o sargaço, enrolado um no outro. Que promiscuidade reside nesta espécie, mesmo à frente das criancinhas que ainda estão na praia ;)
A verdade é que olhei para esta população sargasseira, uns na praia, outros ainda no mar, e dei-me conta que as multidões são como o sargaço. Vivem nas aguas calmas, do dia-a-dia, aquelas que já controlam e que não constituem motivo de ruptura ou desafio. A paz que todos almejamos... Será?

Depois a sua promiscuidade. Como as palavras de quem nos quer afundar nesta paz de vaca, que se vão enrolando o nosso espírito para ser mais tolerantes, mais dóceis, mais morno.. (já S.Paulo dizia que o cuspia).

O seu silencio, deixam que o mar fale por ele e tudo o que o mar diz é lei para este sargaço. O que mais me espanta é que o sargaço tem cabeça.Por isso, porque é que não a usa?

Vou apanhar o Pôr-do-Sol

3 comentários:

Vitor Hugo disse...

Hoje por aqui não se consegue apanhar sol...
Está mais um dia tristonho e chuvoso...

Mais uma possibilidade de ir dar uma volta à chuva!!!

Vitor Hugo disse...

posso-te dizer que desde as 20h30 (mais ou menos) que chove na Maia

João disse...

(Não a usa porque tem literalmente a cabeça em água...)


Ainda bem que o que tu foste ver e fotografar foi o pôr-do-Sol.

É que, apesar de termos cabeça, como o sargaço, temos também coração...

beijo