domingo, 25 de janeiro de 2009

Pontes Celulares desde o início da Humanidade!


Bem, assim um título tão pomposo até nem parece meu, no entanto eu achei fenomenal o que li no blog Sol da Manhã e tive que transcrever pra cá. Por isso cá vai:

"Desde 1979 que as pesquisas efectuadas no domínio da recente e pluridisciplinar psiconeuroimunologia nos vêm surpreendendo com dados fantásticos. O Congresso Internacional «The early human life», realizado em Roma, de 6 a 8 de Setembro de 2000, divulgou novas e sensacionais descobertas que confirmam as pesquisas efectuadas nos anos anteriores, e que bem podem servir de paradigma para a nova humanidade que entra no século XXI. Salvatore Mancuso e Mariella Zezza acabam de publicar (Dezembro de 2008), na Poletto Editore, de Milão, «La prima casa», um belíssimo livro que fala do maravilhoso intercâmbio entre bebé e mãe no ventre materno. Já sabíamos que uma criança herda cinquenta por cento do património genético da sua mãe, como já sabíamos também que o feto está continuamente em contacto com o mundo exterior através do organismo materno. A surpresa que tem vindo a revelar o Prof. Salvatore Mancuso, Director do Instituto de ginecologia e obstetrícia da Universidade Católica do Sagrado Coração, de Roma, mostra que também a mãe sofre, por influência do filho, modificações a longo prazo, que ultrapassam em muito o período da gestação. Diz o Prof. Mancuso que, «desde as primeiríssimas fases da subdivisão celular, partem do embrião mensagens dirigidas à mãe, informações que servem para fazer adaptar o organismo da mãe à presença do novo ser vivo. Depois da implantação do embrião, o diálogo torna-se mais intenso por via sanguínea e celular. Agora temos as provas – refere o Prof. Mancuso – de que as células estaminais do filho passam para a mãe em grande quantidade, implantam-se sobretudo nos órgãos linfáticos e na medula óssea, de que nunca mais se separam, e de que nascem linfócitos durante o resto da vida da mãe. Esta ponte é mesmo incrementada na hora do parto ou do aborto. Mesmo à distância de trinta anos do parto, a mãe continua a levar dentro de si alguma coisa do filho, e, através do filho, também do marido, dado que o filho transporta também cinquenta por cento de património genético do pai. (…) Pode agora dizer-se que, de certa maneira, a gravidez não dura apenas as quarenta semanas usuais, mas dura por toda a vida».
A passagem das células do feto para a mãe inicia-se muito cedo, já a partir do quinto dia da concepção, tornando-se mais evidente a partir da quarta semana. Mas também do organismo materno são enviadas células ao filho, e também no filho estas células maternas persistem na idade adulta. Oh singular entrelaçamento, maravilhosa simbiose entre mãe, pai e filho, oh singular maravilha da família!"

NÃO É FENOMENAL?
Eu fiquei sinceramente impressionada com a tamanha cumplicidade mãe-feto. é lindo!

(Esta parte vem com um bocadinho mais de texto, porque recorri ao original; achei importante contextualizar)

1 comentário:

Sol da manhã disse...

Olá Ana!

Muito Obrigada por teres posto aqui o original!

Esta notícia é simplesmente ESPECTACULAR! É FENOMENAL como tu o dizes!

Muito Obrigada.

Um beijinho,
SHALOM