O Amor Romântico
Estava a estudar Urologia, ou melhor não estava a querer estudar... e lembrei-me do meu tão apreciado cantinho, chamado blog, onde por vezes desatino com as linhas, tropeço nas vogais e acabo por cair no ponto final com a sensação de um coração mais reconfortado.
Há uns meses atrás estava a falar com um amigo sobre a questão da monogamia (sim, estava a estudar urologia e lembrei-me disto... calma, não é aí que eu quero chegar!) e da bigamia... e a paixão... e esses coisas! Então dizíamos que o ser humano apaixonava-se facilmente, e por muitas pessoas... E daí distinguir a linha entre a paixão de admirar uma pessoa ou a paixão do "calor que vem de dentro"...
Semanas mais tarde ele acabou com a namorada! (espero não ter culpa nisto...)
Para perceberem o porquê de tudo isto me ter saltado à memoria, nos momentos de preguiça felina sobre o sofá (sim, aqueles que me estico que nem um gato melado) estava a passar algo no discovery, que mesmo sem ver o programa todo apanhei a parte chave p'ra este dilema da paixão: O cérebro Humano mantém-se no estado apaixonado de um periodo que pode ir de 3 meses a 3 anos...
Curioso, a sabedoria popular saber que os 3 anos podem ser um marco importante na vida de um casal. Ao que parece o nosso cérebro diminui os transmissores que nos dão aquele ar alucinado e o que prevalece são as memórias sentimentais que se foram construindo.
Paixão ou o Amor Romântico como alguns autores lhe chamam. Curiosamente à procura de um outra coisa esbarrei num texto da revista super-interessante que explica este conceito. Passo a transcrever:
O amor funciona mais ou menos assim. Com a diferença que a natureza não escreve leis no papel, mas no seu corpo. Como saber que um parceiro não vai trocar você, leitora, pelo primeiro rabo-de-saia com mais balanço que o seu? E você, leitor? Quem garante que ela não vai fugir com o professor da academia na semana que vem? Ambas as escolhas podem ser tão racionais quanto mudar para um apartamento melhor. Então qual é a saída? Juntar-se com alguém que não está com você por um motivo racional, mas justamente pelo oposto disso: uma emoção. “Uma emoção que a pessoa não decidiu sentir e, portanto, não pode decidir não sentir. Uma emoção que não será imediatamente transferida para outro. Uma emoção que garantidamente não é simulada, porque tem custos fisiológicos como taquicardia, insônia e anorexia. Uma emoção como o amor romântico”, diz o psicólogo Steven Pinker, da Universidade Harvard, em seu livro Como a Mente Funciona.
Acho que o que mais me preocupou no programa de televisão foram mesmo os 3 meses... Afinal é muito pouco para tanto sentimento, hormona, reacção juntas! Sinceramente, em termos biológicos parece-me um desperdício de recursos, pra usar apenas por tão pouco tempo... Porque não aproveitar e expandir por mais algum tempo?
E já agora, seremos assim tão "animalmente" limitados que nos deixemos guiar apenas pelos impulsos de prazer?
Há uns meses atrás estava a falar com um amigo sobre a questão da monogamia (sim, estava a estudar urologia e lembrei-me disto... calma, não é aí que eu quero chegar!) e da bigamia... e a paixão... e esses coisas! Então dizíamos que o ser humano apaixonava-se facilmente, e por muitas pessoas... E daí distinguir a linha entre a paixão de admirar uma pessoa ou a paixão do "calor que vem de dentro"...
Semanas mais tarde ele acabou com a namorada! (espero não ter culpa nisto...)
Para perceberem o porquê de tudo isto me ter saltado à memoria, nos momentos de preguiça felina sobre o sofá (sim, aqueles que me estico que nem um gato melado) estava a passar algo no discovery, que mesmo sem ver o programa todo apanhei a parte chave p'ra este dilema da paixão: O cérebro Humano mantém-se no estado apaixonado de um periodo que pode ir de 3 meses a 3 anos...
Curioso, a sabedoria popular saber que os 3 anos podem ser um marco importante na vida de um casal. Ao que parece o nosso cérebro diminui os transmissores que nos dão aquele ar alucinado e o que prevalece são as memórias sentimentais que se foram construindo.
Paixão ou o Amor Romântico como alguns autores lhe chamam. Curiosamente à procura de um outra coisa esbarrei num texto da revista super-interessante que explica este conceito. Passo a transcrever:
O amor funciona mais ou menos assim. Com a diferença que a natureza não escreve leis no papel, mas no seu corpo. Como saber que um parceiro não vai trocar você, leitora, pelo primeiro rabo-de-saia com mais balanço que o seu? E você, leitor? Quem garante que ela não vai fugir com o professor da academia na semana que vem? Ambas as escolhas podem ser tão racionais quanto mudar para um apartamento melhor. Então qual é a saída? Juntar-se com alguém que não está com você por um motivo racional, mas justamente pelo oposto disso: uma emoção. “Uma emoção que a pessoa não decidiu sentir e, portanto, não pode decidir não sentir. Uma emoção que não será imediatamente transferida para outro. Uma emoção que garantidamente não é simulada, porque tem custos fisiológicos como taquicardia, insônia e anorexia. Uma emoção como o amor romântico”, diz o psicólogo Steven Pinker, da Universidade Harvard, em seu livro Como a Mente Funciona.
Acho que o que mais me preocupou no programa de televisão foram mesmo os 3 meses... Afinal é muito pouco para tanto sentimento, hormona, reacção juntas! Sinceramente, em termos biológicos parece-me um desperdício de recursos, pra usar apenas por tão pouco tempo... Porque não aproveitar e expandir por mais algum tempo?
E já agora, seremos assim tão "animalmente" limitados que nos deixemos guiar apenas pelos impulsos de prazer?
Comentários