Hoje sinto-me como o nevoeiro que passava de manhã… meio morno, meio frio, tentando compreender o que me toca! Este nevoeiro é sempre delicioso, porque pousa sobre nós como se de um véu se tratasse. Assim sentia-me pela manhã: tocada pela neblina, pela água que pode vir de tantos espaços do planeta para nos abraçar esta manhã.
Atingir este conhecimento… esta capacidade de sentir o outro como se fossemos um véu que o selasse hermeticamente é difícil de alcançar. Devem ser precisos milhares de gotas de água… milhares de horas de vida partilhadas juntos… para conseguirmos ser isso mesmo: o reflexo!
Serei capaz de ter a sabedoria e a paciência suficiente pra lá chegar?
Serei capaz de descobrir e deixar-me descobrir, sem me soar a facilitismo?
Ser natural é sinónimo de ser fácil?
Será fácil dar a conhecer sem deixar isso cair numa rotina oca?
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