Novo Ano

É ao som da filarmónica de Viena que recordo as primeiras horas do Ano...

Os primeiros acordes foram ao som das badaladas da capela, com o sabor das passas a fazerem voar os desejos para um Novo Ano. Sinceramente, já não me recordo de tudo o que desejei, mas sei que tudo era meu... que me identifiquei em pleno no que quero ver reflectido no meu olhar durante o próximo ano!
E depois peguei no meu super-sónico veículo e lá fui rasgar as curvas, pelas Avenidas que nos conduziam à festa. Foi bom ouvir as vozes daqueles a quem estimo muito e der ver os sorrisos dos corpos que se mexiam electricamente pela música.

É sempre mais um ano, com ritos mais ou menos parecidos...
Mas o sol que hoje entra timidamente pela janela faz-me pensar que ter a oportunidade de mais um ano a sorrir e fazer sorrir é bom demais p'ra deixar de lado! Deve ser este o renascimento.

Precisamos dos Ciclos e das Rotinas para nos sentirmos Seguros;
mas precisamos da Festa e do Exagero para nos sentirmos Vivos!
Porque fomos feitos para a Festa, para a Glória de estarmos Vivos,
para o ritmo dançante da Existência mais plena e duradoura.

in derrotar montanhas