Até sempre...
Ontem faleceu a minha professora da primária! A pessoa que me ensinou muitas das ferramentas que usamos no dia a dia como ler o nome do metro que aí vem, fazer as contas a quanto nos vai custar o almoço, perceber que fazemos parte de um meio de natureza infindável ou mesmo bordar ponto de cruz para prendas originais.
Costumamos dizer que as bases são essenciais para a formação de um indivíduo e sinceramente eu acho que comecei com o pé direito, graças a esta senhora, tão carinhosa que parecia a nossa avó. Mas também era dura e exigente quando os ditados mais pareciam o Carnaval dos erros ortográficos.
Ela não pode terminar a primária connosco, só nos deu os dois primeiros anos, porque foi obrigada a reformar-se, no entanto todos nós mantivemos sempre um carinho especial por ela. Eu, por exemplo, ia visitá-la todos os anos no Natal e por vezes também na Páscoa... e era uma alegria! A maneira como ela me recebia: "Então Clarinha, estás boa? Estou tão contente por teres vindo!" Era um doce ouvir aquelas palavras da pessoa que me viu crescer. E depois as conversas estendiam-se pelas minhas aventuras académicas e as aventuras geográficas dela. Nunca vi pessoa com tanta vontade de conhecer pessoas novas, locais novos, em fim ver o mundo. Andava sempre nos passeios de camioneta, com um grupo de amigos. Gostava particularmente de Espanha e não era a idade que a fazia parar!
Gostava da maneira como ela vivia e sorria para a vida, daí ter escolhido a imagem acima.
Hoje ela voa, protegendo todos os pequeninos que fez crescer!
Obrigada D. Maria José
Costumamos dizer que as bases são essenciais para a formação de um indivíduo e sinceramente eu acho que comecei com o pé direito, graças a esta senhora, tão carinhosa que parecia a nossa avó. Mas também era dura e exigente quando os ditados mais pareciam o Carnaval dos erros ortográficos.
Ela não pode terminar a primária connosco, só nos deu os dois primeiros anos, porque foi obrigada a reformar-se, no entanto todos nós mantivemos sempre um carinho especial por ela. Eu, por exemplo, ia visitá-la todos os anos no Natal e por vezes também na Páscoa... e era uma alegria! A maneira como ela me recebia: "Então Clarinha, estás boa? Estou tão contente por teres vindo!" Era um doce ouvir aquelas palavras da pessoa que me viu crescer. E depois as conversas estendiam-se pelas minhas aventuras académicas e as aventuras geográficas dela. Nunca vi pessoa com tanta vontade de conhecer pessoas novas, locais novos, em fim ver o mundo. Andava sempre nos passeios de camioneta, com um grupo de amigos. Gostava particularmente de Espanha e não era a idade que a fazia parar!
Gostava da maneira como ela vivia e sorria para a vida, daí ter escolhido a imagem acima.
Hoje ela voa, protegendo todos os pequeninos que fez crescer!
Obrigada D. Maria José
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